segunda-feira, 1 de julho de 2013

Assassinato de garotinho boliviano geram protestos por parte da comunidade boliviana

Poucos meses depois da morte de Kevin, um jovem boliviano morto por brasileiros no estádio Jesús Bermudez, em Oruro, Bolívia, uma quadrilha assassina, sem piedade, um garotinho de 5 anos diante de sua mãe na Zona Leste de São Paulo. Leia a notícia na íntegra abaixo:

Segundo a polícia, seis assaltantes invadiram a casa quando um tio de Brayan estacionava, chegando de uma entrega de roupas. No imóvel moravam 11 bolivianos (quatro casais de costureiros e três crianças, incluindo Brayan).

Brayan, a mãe e o pai, Edberto Yanarico Quiuchaca, 28, foram levados para a parte de cima do sobrado. Os demais moradores ficaram no térreo, com parte dos ladrões.
A mãe de Brayan entregou R$ 3.500 aos ladrões. O cunhado dela, abordado na garagem, tinha mais R$ 1.000.

A mãe de Brayan, a costureira Veronica Capcha Mamani, 24, disse que os ladrões, insatisfeitos com os R$ 4.500 entregues, ameaçaram os moradores e se irritaram com o choro do menino. "Me ajoelhei, abraçada ao meu filho. Meu filho dizia 'não me mate, não mate minha mãe'. Mesmo assim, ele atirou", contou Veronica.

Antes, diz ela, o menino pediu: "Mãe, me esconde". O menino foi levado ao pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos pais, mas não resistiu aos ferimentos.

A polícia deteve nove suspeitos para averiguação, mas cinco foram liberados. O secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, disse que a polícia dará "prioridade absoluta" à investigação do caso.
Dos seis criminosos, cinco usavam capuzes. Dois deles portavam revólver e os outros, quatro facas. Eles fugiram após balear a criança.
Fonte:Folha Online

São Paulo – A comunidade boliviana na cidade de São Paulo está realizando na tarde de hoje (1º) um ato de protesto contra a morte do menino Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, assassinado na última sexta-feira (28), durante assalto na casa de sua família, em São Mateus, na zona leste. Milhares de pessoas saíram do Brás, na região central, em direção à Praça da Sé, no centro da cidade.

Em nota divulgada pela Coordenação de Políticas para Migrantes, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, a comunidade “clama por justiça e maior atenção por parte das autoridades”. “Entidades que atuam na defesa dos direitos dos imigrantes em São Paulo informaram que são registradas cerca de 20 denúncias desse tipo de crime contra os/as migrantes por ano. A descrença nas possibilidades de apuração e de punição dos crimes cometidos, contudo, faz com que boa parte nem sequer seja denunciada.”

A Secretaria da Segurança Pública do Estado informou hoje que a Polícia Civil deteve três suspeitos de participar da morte da criança. Há outros dois envolvidos, com prisão temporária decretada. 
Fonte:  RBA

terça-feira, 18 de junho de 2013

Violência e saques em SP durante os protestos

Enquanto milhares de pessoas fazem manifestação pacífica na Avenida Paulista em São Paulo, alguns indivíduos aproveitaram a situação para saquear e depredar lojas em outros pontos da cidade. Pelo menos um estabelecimento foi queimado bem como um carro de reportagem da Rede Record. Houve também depredação do patrimônio público quando alguns manifestantes atacaram a Guarda Municipal que tentava conter a população de entrar no prédio da Prefeitura e quebraram vidros e portas do local.

Acompanhe em tempo real o que acontece nas passeatas em São Paulo, em outros estados e até mesmo em outros países.

Capitais que aderem aos protestos chegam a 12 e passam de 200.000 pessoas

Os protestos pelo país atingiram 12 capitais, reuniram mais de 215 mil pessoas e tiveram cenas de violência em sete delas: Rio, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Maceió e Curitiba.
Eles reuniram a maior quantidade de manifestantes desde a mobilização dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992.
Embora tenha havido atos que concentraram mais gente desde então, não tinham esse caráter de protesto.
As manifestações de ontem (17) carregaram diversas bandeiras além de questionar as tarifas do transporte coletivo ---da ética na política a investimentos em saúde e contra gastos da Copa de 2014.
Muitos políticos foram alvos de repúdio, como a presidente Dilma Rousseff (PT), os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP).

Editoria de Arte/Folhapress
Na Esplanada dos Ministérios, houve ocupação do teto do Congresso. Sedes do Executivo ou Legislativo também foram alvo em São Paulo, Porto Alegre, Rio e Curitiba.
Apesar de as manifestações terem sido pacíficas em parte das 12 capitais, cenas de caos chamaram a atenção principalmente no Rio.
O ato na capital fluminense reuniu 100 mil pessoas e teve um dos confrontos mais violentos do país --com invasão da Assembleia, veículos incendiados e depredados.
Em Maceió, um adolescente de 16 anos foi atingido no rosto por um tiro. Hospitalizado, tinha estado estável à noite. O disparo, segundo a polícia, foi feito por um motorista que tentou furar um bloqueio dos manifestantes.
Em Belo Horizonte, a marcha rumo ao Mineirão, onde Nigéria e Taiti se enfrentaram pela Copa das Confederações, reuniu 15 mil pessoas.
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus alastra-se pelo país


Uma onda de protestos tem se alastrado pelo país depois que  foi anunciado um aumento de R$0,20 na tarifa dos ônibus em São Paulo. Apesar de ter começado  em SP, pessoas de vários estados brasileiros aderiram às manifestações por razões diversas, tais como a citada no título acima. Ruas importantes das metrópoles de SP, RJ, BA, DF e MG estão cheias de pessoas que marcham contra a atitude do governo.

Em MG milhares foram à ruas para protestar contra  o mau uso do dinheiro público, principalmente o dinheiro gasto para a preparação das Copas. 

A violência policial também é algo questionado nas manifestações, especialmente em Brasília. 
Estima-se que, hoje,  17/06/2013, 185.000 pessoas iriam manifestar seu descontentamento tanto nas ruas, como pela Internet e de outras formas.  Embora a maioria dessas manifestações estejam prosseguindo de modo pacífico, em alguns lugares alega-se que a polícia tenha ultrapassado seu direito de proteger a integridade de patrimônios e atacado pessoas de maneira errada. Um caso que chamou a atenção foi da repórter Giuliana Vallone, da Folha de S. Paulo, que foi atingida no olho por uma bala de borracha.


  
Notícia do jornal Estadão:
Protestos repercutem na imprensa internacional

A onda de protestos contra o aumento das tarifas de transporte público, cujo principal confronto ocorreu na noite de terça-feira, dia 11, em São Paulo, repercute nos principais veículos de informação do exterior. As imagens de quebra-quebra nas ruas da cidade chamaram a atenção fora do País e, nesta quarta (12), um pequeno grupo de brasileiros protestou em Paris contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o PT.

O El País, da Espanha, afirma que a intensidade das manifestações surpreende. "O Brasil, pouco acostumado a protestar na rua, desta vez se levantou nas principais cidades do país contra o aumento das passagens do transporte público", afirma a publicação, lembrando que nem mesmo diante de grandes escândalos de corrupção política houve confrontos deste tipo.

Para o diário espanhol, a classe média brasileira está aplaudindo a atuação das autoridades, que têm pedido uma ação mais enérgica dos policiais contra as manifestações "que estão paralisando o tráfego em cidades que por si mesmas já são supercongestionadas".

A rede norte-americana CNN lembra que o protesto desta terça-feira (11), mesmo debaixo de chuva, foi o mais intenso, e reforça acusações de manifestantes de que a polícia teria começado os atos de violência.

A britânica BBC, de Londres, afirma que as manifestações causam uma saia-justa para algumas cidades, em função da realização da Copa das Confederações. "Os protestos chegam em um momento sensível para o Rio, que está entre as sedes da Copa das Confederações, que começa no sábado", afirma o jornal.

Acompanhe a manifestação em SP clicando aqui.

terça-feira, 5 de março de 2013

Morte de um herói ou de um vilão?

O presidente venezuelano, Hugo Chávez , morreu nesta terça-feira aos 58 anos, anunciou o vice-presidente Nicolás Maduro. Vítima de câncer, o líder teve uma trajetória política marcada por polêmicas e rivalidades dentro e fora da Venezuela.
Chávez havia voltado a Caracas no dia 18 , após ter sido submetido em Cuba em 11 de dezembro a uma quarta cirurgia relativa a um câncer não especificado na região pélvica, que havia sido dignosticado em junho de 2011.
Antes de viajar a Havana, Chávez nomeou o vice-presidente Maduro como potencial sucessor para liderar a sua revolução socialista caso ficasse incapacitado.
Trajetória
Chávez iniciou sua história política ao liderar uma tentativa frustrada de golpe de Estado em fevereiro de 1992, contra o governo do então presidente Carlos Andrés Pérez.
No golpe de 1992, Chávez e membros do Movimento Revolucionário Bolivariano protestavam contra medidas de austeridade econômica do governo de Pérez. Os confrontos deixaram 18 mortos e 60 feridos. A tentativa frustrada levou Chávez a ser detido por dois anos, quando foi libertado graças a uma anistia do novo presidente Rafael Caldera. Uma segunda tentativa de golpe contra o presidente, em novembro do mesmo ano, foi novamente reprimida.

Em 1997, relançou seu partido sob o nome de Movimento 5ª República, que mais tarde veio a se tornar Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Foi eleito presidente em 1998, em eleições que venceu com 56% dos votos, após uma campanha contra os partidos tradicionais e promessas de combate à pobreza e à corrupção.
Depois de tomar posse, em fevereiro de 1999, Chávez dissolveu o Congresso venezuelano e convocou uma Assembleia Nacional Constituinte. A nova Constituição, aprovada por referendo no mesmo ano, alterou o nome oficial do país para República Bolivariana da Venezuela, ampliou os poderes do Executivo, eliminou o Senado, permitiu maior intervenção do Estado na economia e reconheceu os direitos culturais e linguísticos das comunidades indígenas.
Além disso, convocou novas eleições para presidente em 2000, nas quais saiu vitorioso com 55% dos votos. Apoiado na chamada Lei Habilitante, ele conseguiu promulgar 49 decretos em um ano, sem necessitar de aprovação da Assembleia.

Em 2002, Chávez sofreu um dos golpes de Estado mais rápidos da história depois de a população venezuelana aderir a uma greve geral que durou dois dias e culminou em uma marcha com 15 mortos e 100 feridos. A greve foi convocada pela Confederação dos Trabalhadores da Venezuela (CTV), maior sindicato do país, e pela associação empresarial Fedecámaras, depois de Chávez substituir gestores da companhia estatal petrolífera PDVSA por pessoas de sua confiança.
Depois de a população ir às ruas para protestar, militares anunciaram a “renúncia” de Chávez e empossaram como presidente provisório Pedro Carmona, da Fedecámaras. Militares leais a Chávez organizaram um contragolpe e tomaram o Palácio de Miraflores, para o vice Diosdado Cabello assumir a liderança temporária do país, até Chávez ser libertado da prisão na ilha deLa Orchilae regressar a Caracas para retomar o poder.

AP
Foto divulgada por Palácio de Miraflores mostra presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mandando beijo antes de embarcar em direção a Havana (10/12/12)
‘Inimigo’ dos EUA
Na região, Chávez esteve amparado por líderes esquerdistas de retórica antiamericana. Como o caso dos presidentes Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), além do ex-mandatário hondurenho Manuel Zelaya e dos cubanos Raúl e Fidel Castro. Chávez também era próximo do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva , com quem, para alguns analistas, disputava a liderança da América Latina.

Crítico costumaz do que chamava de “imperialismo” americano, Chávez acusava os EUA de estar por trás do golpe que tentou derrubá-lo em 2002. Na Assembleia Geral da ONU em 2006, chegou a chamar o então presidente americano, George W. Bush (2001-2009), de diabo. “O diabo esteve aqui ontem e ainda sinto o cheiro de enxofre”, disse em discurso um dia depois de Bush.
Com a chegada de Barack Obama à presidência americana, em 2009, o líder venezuelano deu sinais de uma nova relação entre Caracas e Washington. Na Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, em abril de 2009, Chávez cumprimentou Obama, a quem presenteou com o livro “As Veias Abertas da América Latina”, clássico do uruguaio Eduardo Galeano que questiona o imperialismo americano e europeu na região.

Na prática, no entanto, as relações permaneceram tensas e marcadas por imbróglios diplomáticos. Em dezembro de 2010, o Departamento de Estado americano revogou o visto do embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Álvarez Herrera. A decisão foi tomada após Chávez ter se recusado a aceitar o indicado americano para o cargo de embaixador em Caracas, Larry Palmer.
Apesar das diferenças, a Venezuela ainda é estrategicamente importante para os EUA na região. Dada suas vastas reservas de petróleo - o país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possui cerca de 297 bilhões de barris - é um dos principais fornecedores dos EUA.
Formação militar
Filho de professores, Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabatena, no Estado de Barinas, e foi criado pela avó paterna. Amante de esportes, em particular o beisebol, ingressou aos 17 anos na Academia Militar da Venezuela, onde se graduou em 1975 em ciências e artes militares no ramo de engenharia. Na carreira militar, chegou ao posto de tenente-coronel.

Chávez casou-se duas vezes. A primeira com Nancy Colmenares, com que teve Rosa Virginia, María Gabriela e Hugo Rafael, e a segunda com María Isabel Rodríguez, com quem teve Rosinés e esteve até 2003. Manteve também uma relação amorosa durante cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman enquanto era casado com a primeira esposa.
Dentro de casa
Dentro de casa, o projeto político de Chávez marcou a história da Venezuela dividindo o país entre chavistas e não chavistas.
Seu governo buscou nacionalizar empresas, petrolíferas estrangeiras, além de diversas indústrias - como as de cimento e metalurgia. Além disso, implementou uma série de programas sociais de educação e saúde, conhecidos como “missões” , mas não conseguiu reverter a pobreza crônica e o desemprego do país.
Visto por seus partidários como um líder preocupado com as camadas mais pobres, Chávez era criticado por opositores que o consideravam cada vez mais autocrático e o culpavam de censurar a imprensa. Em novembro de 2010, o dono da opositora TV Globovisión, Guillermo Zuloaga, chegou a pedir asilo político aos EUA depois de a Justiça emitir uma ordem de prisão contra ele por usura e de Chávez tê-lo acusado de formar parte de um grupo para matá-lo.
Em 2005, a oposição boicotou as eleições parlamentares na Venezuela, acusando as autoridades eleitorais de serem parciais. Um ano mais tarde, Chávez conquistou um novo mandato de seis anos com 63% dos votos.
Apesar de ter perdido um referendo constitucional sobre reeleição presidencial indefinida, em 2007, Chávez se saiu vitorioso em uma nova consulta popular, na qual os venezuelanos decidiram por mandatos ilimitados para oficiais eleitos em 2009. Em setembro de 2010, seu partido ganhou maioria nas eleições para Assembleia Nacional frente aos 40% conquistados pela oposição. Além de trocas de embates com a oposição, o líder venezuelano polemizou também com diferentes setores dentro da Venezuela. Chávez costumava descrever executivos do setor petroleiro vivendo em “chalés de luxo, onde fazem orgias e bebem uísque” e acusava líderes da Igreja de negligenciar os pobres, ficando ao lado da oposição e defendendo os ricos.
De estilo personalista, Chávez se dirigia à nação todos os domingo em seu programa de TV semanal Alo, Presidente, no qual falava sobre suas ideias políticas e entrevistava convidados, cantores e dançarinos.
O líder foi reeleito em 2012 , derrotando o rival opositor Henrique Capriles, atual governador de Miranda. Ele costumava dizer que sua intenção era permanecer no poder até 2019, pois precisava de mais tempo para implementar a revolução socialista na Venezuela.
*Com BBC

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Siga a cobertura da tragédia no RS no caso da boate que pegou fogo

Siga a cobertura da tragédia no RS
Clique no link acima para sabre tudo sobre o que realmente ocorreu na tragédia no RS sobre a boate incediada por um sinalizador durante um espetáculo.

Para quem preferir a FolhaOnline, clique aqui.

Resumo do ocorrido:

Um incêndio em uma boate da cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, matou ao menos 231 pessoas na madrugada deste domingo, em uma das maiores tragédias da História do Brasil.
A boate Kiss era frequentada principalmente por jovens de classe média de Santa Maria - cidade que tem uma grande população universitária.
O número de vítimas fatais foi revisado para baixo, de 245 para 231, no início da tarde deste domingo. Segundo autoridades locais, há também mais de cem feridos nos hospitais da região.
"Os corpos ainda estão sendo retirados da boate. Nunca presenciei uma tragédia como essa em minha carreira", disse à BBC Brasil o sargento Artur Rigue, que contou que havia dezenas de corpos "empilhados" em diversas partes da boate. "Alguns estavam no banheiro. Eles morreram asfixiados", disse.
Segundo os bombeiros, o fogo teria começado às 3h15 da madrugada deste domingo, quando a boate - que, segundo autoridades, funcionava com alvará vencido - estava lotada. O incêndio começou no palco durante um show de pirotecnia, que incendiou o revestimento de espuma que fazia o isolamento acústico da boate.
Imagem de internauta mostra vítima sendo atendida na boate de Santa Maria
Imagem de internauta mostra vítima sendo atendida na boate de Santa Maria
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A fumaça provocou pânico e, na correria, alguns jovens teriam sido pisoteados, segundo relatos de algumas vítimas.