Eles reuniram a maior quantidade de manifestantes desde a mobilização dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992.
Embora tenha havido atos que concentraram mais gente desde então, não tinham esse caráter de protesto.
As manifestações de ontem (17) carregaram diversas bandeiras além de questionar as tarifas do transporte coletivo ---da ética na política a investimentos em saúde e contra gastos da Copa de 2014.
Muitos políticos foram alvos de repúdio, como a presidente Dilma Rousseff (PT), os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP).
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Apesar de as manifestações terem sido pacíficas em parte das 12 capitais, cenas de caos chamaram a atenção principalmente no Rio.
O ato na capital fluminense reuniu 100 mil pessoas e teve um dos confrontos mais violentos do país --com invasão da Assembleia, veículos incendiados e depredados.
Em Maceió, um adolescente de 16 anos foi atingido no rosto por um tiro. Hospitalizado, tinha estado estável à noite. O disparo, segundo a polícia, foi feito por um motorista que tentou furar um bloqueio dos manifestantes.
Em Belo Horizonte, a marcha rumo ao Mineirão, onde Nigéria e Taiti se enfrentaram pela Copa das Confederações, reuniu 15 mil pessoas.
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A Internet conseguiu dar um grande ímpeto às pessoas que aderiram aos protestos. O descaso do governo [para com os problemas sócio-econômicos] é tão grande que a mídia abertamente incentiva que mais pessoas se manifestem. Pessoas de destaque da TV brasileira também endossam as manifestações.
ResponderExcluirÉ de se lamentar, porém, o uso de violência e depradação de bens não importa de que lado seja.
Já era de se esperar algo assim, mais cedo ou mais tarde? Creio que sim... Mesmo quem é neutro não pode negar a realidade.
Obs.: este site é politicamente neutro e não endossa qualquer participação contra ou a favor do governo. Entretanto, qualquer um pode deixar seu opinião na seção de comentários.