Poucos meses depois da morte de Kevin, um jovem boliviano morto por brasileiros no estádio Jesús Bermudez, em Oruro, Bolívia, uma quadrilha assassina, sem piedade, um garotinho de 5 anos diante de sua mãe na Zona Leste de São Paulo. Leia a notícia na íntegra abaixo:
Brayan, a mãe e o pai, Edberto Yanarico Quiuchaca, 28, foram levados para a parte de cima do sobrado. Os demais moradores ficaram no térreo, com parte dos ladrões.
A mãe de Brayan entregou R$ 3.500 aos ladrões. O cunhado dela, abordado na garagem, tinha mais R$ 1.000.
A mãe de Brayan, a costureira Veronica Capcha Mamani, 24, disse que os ladrões, insatisfeitos com os R$ 4.500 entregues, ameaçaram os moradores e se irritaram com o choro do menino. "Me ajoelhei, abraçada ao meu filho. Meu filho dizia 'não me mate, não mate minha mãe'. Mesmo assim, ele atirou", contou Veronica.
Antes, diz ela, o menino pediu: "Mãe, me esconde". O menino foi levado ao pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos pais, mas não resistiu aos ferimentos.
A polícia deteve nove suspeitos para averiguação, mas cinco foram liberados. O secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, disse que a polícia dará "prioridade absoluta" à investigação do caso.
Dos seis criminosos, cinco usavam capuzes. Dois deles portavam revólver e os outros, quatro facas. Eles fugiram após balear a criança.
Fonte:Folha Online
São Paulo – A comunidade boliviana
na cidade de São Paulo está realizando na tarde de hoje (1º) um ato de
protesto contra a morte do menino Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos,
assassinado na última sexta-feira (28), durante assalto na casa de sua
família, em São Mateus, na zona leste. Milhares de pessoas saíram do
Brás, na região central, em direção à Praça da Sé, no centro da cidade.
Em nota divulgada pela Coordenação de Políticas para
Migrantes, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, a
comunidade “clama por justiça e maior atenção por parte das
autoridades”. “Entidades que atuam na defesa dos
direitos dos imigrantes em São Paulo informaram que são registradas
cerca de 20 denúncias desse tipo de crime contra os/as migrantes por
ano. A descrença nas possibilidades de apuração e de punição dos crimes
cometidos, contudo, faz com que boa parte nem sequer seja denunciada.”
A Secretaria da Segurança Pública
do Estado informou hoje que a Polícia Civil deteve três suspeitos de
participar da morte da criança. Há outros dois envolvidos, com prisão
temporária decretada.
Fonte: RBA
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